sábado, 20 de julho de 2019

Como você se sentiria se estivesse em meu lugar?



Como você se sentiria se estivesse em meu lugar?

Relacionamentos são maravilhosos e nos conduzem a lugares e sensações que jamais poderíamos imaginar que pudesse existir. Nosso coração fica leve e nossa alma sonha acordada com o próximo encontro, conversa ou momento...
Nos pegamos sorrindo a toa, com a simples lembrança de uma brincadeira boba ou de um beijo inesperado. Somos acalentados por abraços calorosos e beijos que nos tiram o fôlego e também os pés do chão.
Sonhamos, sonhamos muito com os próximos momentos e construímos um mundo paralelo onde quase tudo é perfeito. E nesse quase, o bicho pega! Pois, para que alguns sonhos se tornem realidade é necessário que ambos estejam dispostos, não apenas a sonhar junto, mas a batalhar para que estes sonhos se tornem realidade.
Nesse caminho de sonhos e sorrisos bobos, muito se perde, pois nem todas as pessoas estão dispostas a batalhar pelos sonhos. Na verdade, poucos estão dispostos a contribuir com o mínimo em uma relação, que é o respeito e a honestidade. As palavras possuem poder e muitos a utilizam da pior forma possível, mentindo, manipulando e construindo castelos de ilusões onde sentem prazer em reinar absolutos. As vestes frágeis da mentira, embora aparentem beleza sem igual, se rompem no determinado tempo, deixando quem as utiliza, com a sensação de ver a sua maior feiura exposta, seu caráter deformado!
O prazo de validade das mentiras é indeterminado, porém a verdade sempre dá sinais de que algo está errado, nossa intuição grita por trás da muralha de mentiras e não descansa até pararmos para olhar, mesmo que de longe, o que tanto insiste em ser notado.
Quando finalmente paramos para ouvir a nossa intuição, as vestes da mentira começa a se desfazer, fio a fio...
Começamos a enxergar que não era falta de tempo, mas escolha! Não era esquecimento, mas escolha! Não era cansaço, mas escolha!... A escolha da mentira!
A mentira sempre escolhe o melhor lugar, a melhor maneira de manipular, a melhor forma de aparecer. A mentira sobrevive as custas da bondade, da generosidade, da empatia e do amor.
Infelizmente, pessoas com o caráter deformado possuem a tendência nata de destruir tudo que se aproxima delas, sugam como vampiros toda a energia e luz que podem, depois descartam o que sobra. Então, quando sua intuição gritar, corra para bem longe do que pode te destruir.
Não tampe os seus ouvidos e não feche os seus olhos achando que tudo não passa de engano e que essas coisas acontecem em todos os relacionamentos, porque não é bem assim! QUANDO VOCÊ PRECISA LEMBRAR PARA O OUTRO QUE VOCÊ EXISTE, E QUANDO PRECISA DIZER CONSTANTEMENTE PARA O OUTRO: “O QUE VOCÊ FARIA SE ESTIVESSE NO MEU LUGAR?” É porque você está no lugar errado. A verdade é dura, mas ela cura e te conduz para o teu verdadeiro caminho. Então, tome uma boa dose de coragem e faça as seguintes perguntas para você:
Eu mereço isso?
Porque estou me permitindo viver isto?
Quando conseguir responder estas perguntas, saberá que chegou a hora de mudar e isso vai exigir de você uma capacidade enorme reconstrução, mas nada que uma boa dose de fé não resolva. Ninguém sabe ao certo explicar o porquê, mas, um dia todo sentimento acaba. Sim, ele termina e creia, não é este o momento mais doloroso de toda história, não é quando tomamos ciência de que o sentimento morreu, que ele dói mais. Mas, durante o processo pelo qual passamos até enxergar que o sentimento morreu e que na verdade estamos carregando um cadáver sobre o nosso pobre coração. Carregar peso desnecessário não vale a pena, só torna a jornada mais difícil.
Haverá momentos que teremos que desapegar daquela mala velha que não serve para nada além de atrapalhar a nossa escalada. Livre-se de tudo que te puxa para baixo, você não é obrigada a se nivelar por baixo para poder ficar ao lado de alguém.
Luciene Linhares
20 de Julho de 2019

sábado, 4 de maio de 2019

Vergonha na cara!



 Vergonha na cara!

No dia 26 de Março uma de minhas gatinhas faleceu. Levei-a para o veterinário as oito horas da manhã e às três da madrugada do dia seguinte, ela teve uma parada cardíaca e faleceu. O laudo dizia que ela tinha falecido de PIF, uma doença infectocontagiosa e que poderia passar para os demais animais (eu tinha oito gatos e um cachorrinha). Mesmo sem poder, pois estava desempregada, eu levei a gatinha para o veterinário e pedi para que fizesse tudo que pudesse para salvar a vida dela, o que me deixou com os cartões de crédito estourados.
A gatinha faleceu e em menos de uma semana, outro gato faleceu. Ele estava comigo há quase dez anos e de repente morreu. Minha casa e meu coração foram ficando vazios, mas a vida continua e exige da gente força para dar o próximo passo.
Duas semanas depois que a primeira gatinha tinha falecido e eu percebo que outro gato está com dificuldade para fazer xixi. Enquanto eu estendia umas roupas no varal, percebi que ele passou mais de vinte minutos tentando fazer xixi e não conseguiu. Algo errado havia com ele e eu precisava fazer alguma coisa para que ele não morresse a míngua.
Nessa hora bateu o desespero, pois eu não tinha limites no cartão e nem dinheiro para socorrer o gato, mas lembrei de um anjo amigo que sempre me ajudou, então liguei para ela e a mesma mandou que eu levasse o gato para a clinica pois, daríamos um jeito.
Levei o gato para a clinica veterinária e lá foi detectado que ele estava com obstrução das vias urinárias, devido a ração de má qualidade que eu vinha dando (antes que comece os mimimi, vou explicar! Eu tive que comprar uma ração de qualidade inferior para os meus animais, porque foi a minha única alternativa, como expliquei acima, estava desempregada).
O gato ficou ficou internado por quase uma semana e a cada dia, o valor só aumentava na clinica. Fui visita-lo quase todos os dias, houve dias em que achei que ele não voltaria para casa vivo, mas graças a Deus e a minha amiga, ele voltou. Durante a internação, eu fiz campanha pra ele nas redes sociais, tentando arrumar dinheiro para custear as despesas da clinica e do tratamento.
Coloquei no Instagran, no Facebook e também no Whatsapp a história do gato e o pedido de socorro. E como tudo na vida tem dois lados, pessoas do bem e de bem, ajudaram com o que podiam, gente que eu nem conhecia, pegou a minha conta e depositou algum valor para o Finfo (o gato em questão), é lindo ver a generosidade e o amor de Deus através das pessoas. Mas, é doloroso ver a maldade que ainda existe em seus corações, pois houve quem me procurou com a finalidade de humilhar e questionar a minha “integridade” ao pedir “esmolas” para um gato.
Acreditem! Existe gente muito cega e sem amor nesse mundo!
Fui questionada com frases do tipo:
“Você não tem vergonha de ficar pedindo esmolas nas redes sociais para um gato?”
“Você devia deixar morrer, pelo menos seria um problema a menos pra você!”
“Porque você não pega os que sobraram e solta numa esquina bem longe de casa?”
Cara! Você já está pra baixo com a perda e doenças dos gatos, porque eles são a minha família e infelizmente há pessoas que enxergam no animal um lixo, algo descartável, mas os meus gatos são meus filhos de alma. Tem também a preocupação da dívida e ainda vem esse bombardeio de ofensas gratuitas?
Eu confesso que eu fiquei muito mal mesmo com o que eu ouvi!
É por isso que eu acredito tanto no poder das palavras, pois elas podem te erguer ou te destruir.
Também acredito no poder e proteção de Deus, que tudo enxerga e que nos socorre através de anjos, mais conhecidos como amigos. E no dia que eu estava muito mal com os comentários, Deus mandou um anjo me erguer e com palavras de amor, carinho e perseverança a minha amiga Priscila me tirou do buraco naquele dia. Minha gratidão a você, amiga!
Ainda não há um dia em que eu não fique triste ao lembrar das palavras podres e fúteis que me foram lançadas, mas me conforta saber que quem realmente deveria ter vergonha, era você que se ocupa em deixar a sua vida de lado, que a propósito deve ser uma merda, para vir me criticar e ferir gratuitamente.
Vergonha é você não conseguir se colocar no lugar do outro!
Vergonha é você não conseguir se colocar no seu lugar e não opinar no que não é de sua conta!
Vergonha seria eu ter deixado o gato sofrendo lentamente até morrer.
Vergonha eu tenho de você!

Luciene Linhares    
04 de Maio de 2019

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O DIA EM QUE ME PERDOEI




O DIA EM QUE ME PERDOEI

Uma das coisas mais difíceis pra mim é pregar o que não acredito, falar o que não sinto, mentir para convencer...
Eu tenho imensa dificuldade em perdoar!
E por mais que eu tenha trabalhado minha mente quanto a isto, percebo que ainda tenho muita dificuldade, MESMO, para perdoar. Quando alguém me magoa ou faz algo comigo, eu fico remoendo a situação sobre vários ângulos. Guardo aquele rancor por dias, meses e em alguns casos, por anos a fio...
Eu não me orgulho disso nem um pouco!
Depois eu evito todo e qualquer contato com a pessoa, para não dar a chance dela me magoar novamente. Quando a vejo em algum lugar, sinto até um mal estar e procuro o mais rápido possível, sair do ambiente no qual a mesma está.
Então, eu percebi que a falta de perdão se estendia a minha própria pessoa! Percebi que carrego mágoas e rancores por ter feito coisas das quais me trouxeram sérias consequências. E também não me perdoou por não ter feito coisas que fariam toda a diferença em minha vida num determinado momento
A falta de perdão é uma ferida aberta que sangra ao toque da lembrança.
Quando alguém nos magoa, temos a oportunidade de evitar o contato com a pessoa que nos feriu. Mas, o que fazer quando somos essa pessoa para nós mesmos?  Como conviver com os erros que cometemos ao longo da vida e que se tornam feridas mal curadas?
Uma pessoa que segue o blogue entrou em contato com esses questionamentos. Ela falou que tinha cometido um erro, tinha corrigido, mas mesmo assim estava infeliz porque não conseguia se perdoar. Não conseguia esquecer o seu próprio erro e isso estava destruindo a vida dela.
Eu fiquei alguns dias pensando na pessoa e no que ela estava sentindo...
Sou grata por ela enxergar em mim, alguém que poderia trazer um conforto para uma hora triste, então, estou aqui! Me esforçando ao máximo para poder ajuda-la. E ao tentar fazer isso, eu percebi que também não me perdoei por tantas coisas, então não proponho a minha amiga, um compromisso!
Que possamos trabalhar esses sentimentos que não nos fazem bem. Que possamos com o tempo enxergar em cada erro, o “acerto” daquele momento, pois era o que tínhamos a oferecer naquele momento. Somos um conjunto de erros e acertos, não devemos deixar que os nossos erros apaguem as nossas virtudes e muito menos a nossa felicidade.
Não posso dizer para ela fazer o que eu não consigo fazer, que é esquecer. Porque os erros fazem parte de nós, do “nós” que ainda não estava preparado para fazer o certo. Mas, esse “nós” se modifica a todo instante e isso é uma dádiva de Deus, pois temos a oportunidade de corrigir e não repetir os erros. Temos a oportunidade de erguer a cabeça para olhar no espelho e enxergar não um “ser culpado”, mas uma pessoa em construção. Uma pessoa com valor imensurável e da qual nos orgulhamos em ser. Porque só nós, sabemos as dores que já suportamos e os caminhos que percorremos para estar aqui e agora.
O erro não nos define. A nossa capacidade de enxergar as nossas virtudes, sim.
Quando as lembranças fizer seu coração sangrar, afaste este pensamento ruim com todas as suas forças e pense em tudo que ainda poderá modificar, viver, sonhar, amar...
O perdão vem através do entendimento de que precisávamos passar por aquela determinada situação para desenvolver em nós, habilidades que não possuíamos. Para que mesmo através de golpes dolorosos, nossos corações pudessem ser transformados em amor, empatia, sabedoria e perdão.
Se olharmos bem direitinho, veremos que até o pior dos nossos erros nos trouxe ensinamentos preciosos e que por causa deles, HOJE somos seres MELHORES que ontem. E nessa eterna construção e desconstrução do ser, nos fortalecemos e seguimos na jornada.

Luciene Linhares
22 de Janeiro de 2019

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

PERECER PARA VIVER




PERECER PARA VIVER

Bem, acho que já falei demais de términos, né?
Então, que tal falarmos agora sobre começos, ou recomeços?
Entre mil e uma coisas, passei por acaso no Facebook de uma amiga, e pelo que ela havia postado percebi que ela estava sofrendo por amor ou desamor... (Aquele velho ditado se modificou para: ”Diz-me o que tu posta e eu te direi o que está sentido”. Brincadeira, gente! Às vezes a gente só posta algo porque tá afim e acabou!), mas o que ela dizia se resumia em não morrer de amor.
Aí eu fiquei pensando na frase dela e no que o amor de fato representava para nós como sentimento. Tá eu assumo que sou romântica pra cacete! E isso me ferra quase sempre, “quase”, porque enquanto há vida, há esperança e quem sabe o amor não me desaponta mais.
Por outro lado, não é o amor que nos ferra, mas as nossas expectativas X a hipocrisia e mau caráter das pessoas com quem nos envolvemos. Não dá pra se redimir da responsabilidade de um coração partido, porque se analisarmos bem direitinho, veremos que NÓS permitimos a entrada da pessoa em nossas vidas. E pra piorar,  muitas vezes fazemos um esforço descomunal para não enxergar os pequenos sinais de que a pessoa não é o amor da sua vida, mas a pessoa que pouco a pouco vai tirar a vida do seu amor.
E foi mais ou menos isso que tentei explicar para a minha amiga...
Falei pra ela que a gente não morre de amor, que amor não mata ninguém, ao contrário, o amor morre aos poucos dentro da gente e isso obviamente, traz sofrimento e angústia. Mas, o amor é um grão de trigo e como tal, ele precisa perecer para renascer forte e frutífero.
Amiga, pega o teu grão de amor e no momento que achar oportuno, coloca em outro solo e espera, no momento certo, ele renascerá e trará frutos de alegrias e doces sorrisos para você!
E se por acaso errar ao lançar sua semente de amor e ela cair num terreno pedregoso e infértil, não se deixe abater! Pegue novamente a sua semente e lance em outro lugar! Uma hora, ela florescerá. O importante é não parar de semear amor, porque o ódio já nasce, cresce e se espalha com a ajuda de pessoas que deixaram de acreditar na semente do amor.
Eu jurei que não ia falar de términos nesse texto, mas como falar da magia dos recomeços sem a sombra dos términos? Então, me perdoe pelo deslize, gente! Eu me esforcei!
Mas, não deixem de lançar suas sementes! Que muitos amores brotem no coração de cada um de vocês!
Luciene Linhares
07 de Janeiro de 2019

sábado, 12 de janeiro de 2019

EU QUERO MORRER DE AMOR




EU QUERO MORRER DE AMOR
Essa frase pode até parece bonitinha e romântica, mas ela não tem nada disso! Primeiro que ao decidir morrer de amor, você deixa de viver, para você e para a as demais pessoas que estão ao seu redor.
Quando você se permite morrer de amor por alguém, automaticamente você deixa de viver para o que realmente importa: Você!
E essa forma doentia de sentimento exacerbado, tende a levar as pessoas a caminhos sombrios e muitas vezes sem volta.
A pessoa fica cega e porque não dizer, burra! Porque vai de encontro aos seus instintos, aos conselhos de pessoas queridas e a própria realidade vivenciada. E por mais que o objeto de sua obsessão a faça mal, ela sempre vai encontrar uma justificativa para o erro da pessoa.
Essa semana em uma entrevista de emprego ao qual participei, tive a triste oportunidade de ouvir a história de uma mulher que literalmente morreu de amor. A moça que estava ao meu lado, contou-me com riqueza de detalhes como havia perdido a irmã para um “amor”.
Ela tinha apenas 35 anos, cinco filhos, um divórcio e muitas dificuldades financeiras, quando conheceu o que ela considerava “o amor de sua vida”, aquele que fazia dela a mulher mais feliz do mundo. Ele possuía uma característica comum a todos os cafajestes, “o dom de manipulação através de carinho, atenção e muita lábia”.
No inicio tudo foi maravilhoso, ela estava radiante! Até que sua irmã percebeu em seu braço uma mancha roxa estranha. E quando a questionou, ela falou que tinha caído quando tentava ajudar seu amor na carvoaria.
Na semana seguinte ela apareceu com arranhões e mais manchas roxas nas pernas e braços. A irmã começou a desconfiar do que estava acontecendo e novamente a questionou sobre os machucados e novamente ela mentiu dizendo que tinha caído num barranco quando vinha de moto da carvoaria.
Cinco dias depois, ela apareceu com uma mancha roxa na bochecha, e quando questionada, deu as mesmas desculpas esfarrapadas. A irmã não se deu por satisfeita, então aproveitou o horário em que ela estaria no trabalho e foi até a sua casa para tentar descobrir com os filhos dela o que realmente estava acontecendo.
Ao questionar a sobrinha, a menina mais de dezesseis anos falou tudo o que vinham passando. Disse que o “amor” da vida de sua mãe, a espancava juntamente com seus cinco filhos. Falou também que o conselho tutelar já tinha ido duas vezes na residência, mas que o agressor ameaça a todos de morte, caso falassem a verdade. Então, as crianças mentiam e tudo seguia como estava.
A mulher ao ouvir tudo aquilo ficou horrorizada e foi falar com a irmã. Dessa vez ela não tinha como mentir, pois os seus filhos haviam contado toda a verdade. Ela e seus filhos estavam sendo agredidos e ameaçados diariamente pelo canalha que ela considerava o “amor de sua vida”.
A mulher agredida começou a chorar e confessou que tudo havia começado com um simples empurrão, que ele era muito nervoso, porque trabalhava demais na carvoaria. Mas, que ela o amava demais para deixa-lo, mas que ele iria mudar. E que na verdade, a culpa por ele perder a paciência e agredi-la, era dela, pois ele era muito “bonito” e ela tinha muito ciúme, e reconhecia que o pressionava demais e que por isso ele a batia e as crianças apanhavam porque tentavam defende-la das agressões.
A mulher não acreditava no que estava ouvindo! Não conseguia acreditar como uma pessoa agredida, podia defender seu agressor. Justificando o comportamento dele pelo amor que sentia. Isso não era amor! Era doença e como tal, iria mata-la!
As duas mulheres discutiram e romperam a relação nesse dia. A irmã que era agredida, disse que não queria que ninguém se metesse em sua vida e que a partir daquele momento iria viver a sua vida e não queria ser interrompida. Mas, quinze dias depois, a vida dela foi interrompida por várias pauladas em sua própria casa. O seu “amor”, mandou seus filhos brincarem na casa da vizinha a pauladas, covardemente a matou.
A tarde chegou ao fim e as crianças retornaram para casa, encontrando sua mãe morta e desfigurada pelas pancadas.
A mulher que queria morrer de amor teve seus sonhos transformados em pesadelos. E o pior de tudo é que ela não conseguiu acordar a tempo para ver a diferença entre amor e doença.
O que a matou, não foi o amor, pois amor é vida, alegria e benção! O que a matou foi uma doença que acomete muitas mulheres e também homens, que se deixam subjugar pelos caprichos do outro. Baixa autoestima e a falsa sensação de que nunca encontrará alguém “tão especial quanto”, levam muitas pessoas a loucura da obsessão.
Amor é liberdade de querer estar junto. É não possuir e mesmo assim, ter o amor do outro. Posse ficou para objetos, não para pessoas. Pessoas não se doam, compartilham o que possuem de melhor com quem merece ter o seu melhor.
Se você está lendo isso agora e em algum momento se identificou com o que Socorro (a moça que foi assassinada) vivenciou, pule fora! Acorde, amiga! Não é só um empurrão! Não morra de amores por quem pode de fato tirar a sua vida!
Luciene Linhares
12 de Janeiro de 2019

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

COISAS QUE NINGUÉM TE FALA SOBRE DIVÓRCIO





COISAS QUE NINGUÉM TE FALA SOBRE DIVÓRCIO

Ninguém poderá definir a hora certa para você sair de um relacionamento, além de você mesma! Então, caras amigas, parentes e vizinhos fofoqueiros, parem de se meter onde não devem!
Quando finalmente este momento chegar, você terá medo! Muito medo mesmo! Medo de não conseguir manter a casa. Medo de seus filhos não entenderem sua decisão. Medo até da solidão. Só não terá medo de deixar a pessoa, porque terá a certeza de que, aconteça o que acontecer, você não quer continuar com vivendo como está. E esta é a certeza que te faltava para pular no abismo que muitos conhecem como desconhecido, porém esquecem que nascemos com asas e podemos sempre voar para outros lugares, outras paisagens...
Pessoas que você gostava, confiava e considerava se afastarão de você. Os motivos serão os mais variados, entre eles a falsidade! Pois, muitos eram amigos do que você podia proporcionar financeiramente, como passeios, presentes e etc...
Pessoas se afastarão de você porque tomará partido a favor do seu “ex”. Por mais ridículo que possa parecer, isto acontece de verdade! As pessoas tornam o rompimento de uma relação a dois, em uma disputa ridícula onde se dividem para apoiar e consequentemente atacar um dos lados. E quando menos você espera, seu divórcio ou rompimento de relação, tá mais pra disputa de gangue, onde um não pode circular pelo território do outro, sem que haja pelo menos troca de farpas.
O lado “bom” (ênfase nesse bom, foi sarcasmo puro) disso tudo, é que você receberá visitas de parentes distantes (literal e subjetivamente) que surgirão do nada para:
 Primeiro: saber os detalhes do rompimento.
Segundo: dar aquela “boa e velha” opinião que você não pediu e sequer quer ouvir. E não se preocupe amiga! Você ouvirá pérolas como: “Ele era uma pessoa tão boa”, “Você não deveria deixar uma pessoa como ele” “Ele PAGAVA tudo pra você” “Agora que fez essa loucura de deixar o seu relacionamento, dê um tempo e não arrume ninguém pelos próximos dois anos, pois isso é muito feio”.
Esse conselho/ordem é o meu favorito! “Agora que fez essa loucura de deixar o seu relacionamento, dê um tempo e não arrume ninguém pelos próximos dois anos, pois isso é muito feio”. Gente, pelo amor de Deus! Vamos ter um pouco de noção/vergonha na cara! Como é que as pessoas ocupam seu tempo para se deslocar de suas casas para única e exclusivamente, vir se meter na vida dos outros?
O mais engraçado é que estes conselhos fabulosos sempre vem de pessoas cuja vida é uma merda total, mas elas se acham no direito de vir opinar na vida alheia pelo simples fato de ser “parente” ou “amigo”.
Todas essas pessoas que de alguma forma entram na sua vida para opinar e criticar, jamais chegarão para saber como você realmente está ou se está precisando de alguma coisa. Então, não há laço que impeça você de ligar o botão do FODA-SE no modo: a todo vapor!
Laço de sangue não torna ninguém próximo, o RESPEITO, o AMOR e a EMPATIA fazem de um desconhecido um laço que te sustenta nas horas em que você precisa. Então, não se culpe por seus parentes não saberem estabelecer laços e tentarem fazer de sua vida, um nó cego.
Gente do céu... Eu ia esquecendo de outro detalhe “MARAVIGOLD” que o divórcio traz! Pra você que não tem grana pra instalar um sistema de segurança avançado com câmeras, o rompimento de uma relação inclui esse pacote gratuitamente através do “VIZINHOSFOFOQUEIROS.COM” a galera da vizinhança corre o risco até de desidratar, porque não terão tempo nem para beber água, pois passaram a viver em função de olhar quem entra e quem sai de sua casa. Sem falar que a segurança é tão ostensiva, que até você mesma será abordada ao entrar ou sair de seu lar, afinal, eles querem ter a certeza de que você está “bem” e para isso farão um monte de perguntas que não merecem resposta.
Tem a última e não menos importante!
Muitos BABACAS, IMBECÍS E SEM NOÇÃO irão dar em cima de você ao saber que você está divorciada. A mentalidade deste tipo de pessoa é tão grosseira e sem sentido, que eles imaginam que ao se divorciar ou sair de um relacionamento, a mulher fica com uma placa em neon dizendo: “Estou disponível para todos que me quiserem”. Isso é o cúmulo do machismo! Então, sem pena, ligue o BOTÃO DO FODA-SE e coloque estes babacas no lugar deles. Esse assédio virá de várias formas, entre elas: os “elogios disfarçados de segunda intenção”. Exiga respeito sempre! Não é porque você não está num relacionamento que você virou lixo na calçada, onde qualquer um chega e leva.
Somos Diamantes feitos pela graça de Deus, e lapidados pela nossa própria experiência de vida, brilhe como Deus te viu brilhar, antes mesmo de nascer. Você é tudo aquilo que luta para ser.

Luciene Linhares
06 de Janeiro de 2019